sábado, 8 de fevereiro de 2014

Jornalismo ou terrorismo barato?


Existe uma diferença enorme entre jornalismo e discurso panfletário. Essa senhora, que só é defendida por quem não tem a mínima noção do que tá acontecendo fora do Iguatemi ou do Galeria (pra me referir só a Campinas), ou quem não tem a mínima noção do que é direita ou esquerda (ah sim, porque agora o discurso maniqueísta ganhou força como nunca, como se só tivéssemos essas duas opções representadas por PT e PSDB - falácia), não passa de um boneco de marionete. É fantástico como as pessoas compram o discurso sem nem ao menos analisar toda a situação. Isso me faz lembrar um provérbio (sei lá se chines ou tibetano): "é impossível encher um copo que já está cheio." E esse provérbio serve para os dois lados da moeda (sim, pq agora só existem dois lados...). Alguns querem dizer que ela está sendo perseguida e que a estão censurando, outros querem que ela seja proibida de manifestar suas opiniões. Quanta atrocidade ideológica. A gatinha do vídeo tão falado tem todo o direito de manifestar e panfletar em horário nobre, se a linha editorial do jornal e da emissora permitir, mas que tanto ela quanto a emissora arque com as consequências de tal panfletagem. Defendeu, ao vivo, em horário nobre, um discurso em favor da violência (e não importa contra quem, ela fez apologia à violência). Por outro lado, ela tinha seu direito e liberdade de expressão, dada pela emissora e garantida por constituição, para fazer tal coisa, do mesmo modo que quem se sentiu lesado pelo discurso racista e elitista da "jornalista" pode e deve procurar as medidas legais cabíveis. Agora será engraçado ela recorrer ao mesmo Estado que ela julgou ser falho e omisso quando se achar no direito de pedir justiça contra os que "supostamente" a estão perseguindo. Será que ninguém percebe o quanto esse discurso é conveniente? Será que esse copo tá tão cheio que as pessoas não são capazes de procurar os vídeos dela no youtube e perceber quanta contradição os discursos ideológicos dessa senhora possui? (vide somente o do Justin Bieber e esse último, já seria suficiente) Será que ninguém percebe que ela não faz jornalismo, mas está como âncora do jornal apenas para atrair ibope? (o que talvez seja o ponto principal) Será que ninguém vê que por trás dessa cortina de fumaça criada por essas marionetes (e aqui cito Rodrigo Constantino, entre outros, Lobão, etc.) o brasileiro acaba ficando sem a informação direta e fácil que jornais e revistas deveriam promover? Isso ninguém parece perceber, mas todos adoram morrer abraçados com um discurso ideológico pronto e acabado, enraizado ou na educação de berço ou na desinformação. Enfim, exagerei no tamanho do post, queria só colocar o artigo abaixo pra que os "amigos" pudessem tirar suas conclusões sobre o modo adequado de se fazer jornalismo e a necessidade desesperada de ganhar ibope às custas da desinformação e transmissão de ideologias retrógradas. Isso me fez lembrar aquele vídeo do Diogo Mainard, no qual toma uma lavada da Luiza justamente porque o copo dele tá tão cheio dele mesmo que ele sequer foi capaz de buscar as informações corretas sobre o que achava que sabia estar falando... 

Acho que o ponto principal de toda a discussão que está envolvendo ela e ainda poderá envolver, a saber, é o que consideramos jornalismo e jornalista? Ela não faz jornalismo, embora tenha se formado para tal, ela apenas emite opinião subjetiva e panfletária sobre todo e qualquer tipo de assunto. Será que isso não causa estranheza às pessoas? Agora tem a turminha de defesa dessa esclerosada que acha que a discussão passa pela liberdade de expressão dela. Ora, essa não é a discussão. Ela pode manifestar sua opinião (eu mesmo disse isso desde o início de minhas críticas a ela), mas ela deve saber o limite entre manifestar opinião e perverter esse direito garantido pela constituição ao incitar a violência em horário nobre. Imagina a quantidade de pessoas que não deve ter se sentido no direito de, agora, matar, encarcerar, torturar em nome dos chamados "cidadãos de bem" (aliás, fico curioso com essa expressão, quem define o que é cidadão de bem?). Enfim, o que está rolando de comparações falaciosas, análises impróprias e o foco central se perde não é pouco: ela não faz jornalismo, ela pode manifestar suas opiniões, mas ela, assim como a linha editorial do jornal que permite que ela faça, deve arcar com as consequências do que é dito a título de opinião. Mas cegueira intelectual é assim mesmo, os defensores dela estão tão fascinados com as opiniões sem fundamento dela que não adianta colocar os vídeos provando por A + B que ela não faz jornalismo e é contraditória, não faz a mínima diferença. todos vão querer usá-la como manobra política para defender um dos lados da moeda política atual no Brasil. No final, uns vão querer a cabeça dela, outros vão querer colocar ela numa redoma, outros vão querer apenas que ela tenha o reconhecimento devido (panfleteira) e pague pelo que diz (incitou a violência, responda judicialmente).
Pra terminar, lembrei de uma coisa. Como de costume nas fala dela, ela não faz jornalismo, mas adora expor números para incrementar e fazer seus argumentos parecerem tão convincentes. Eu só não entendi porque ela ficou triste (ou revoltada) quando disse que 80 % dos casos de homicídio no Brasil são arquivados. Ela deveria ficar feliz, uma vez que a maioria esmagadora desses casos é de negros e pobres (será que ela sabia disso?), vide o vídeo que está rolando com o rapaz assassinado à queima roupa em Belford Roxo. Fica a pergunta, Sheherazade, pq a senhora se importaria com mais um "marginalzinho"?


Pra finalizar, fica a pergunta: quem vai livrar o Brasil desse quadro político maniqueísta que os panfleteiros criaram?

Confiram o link e os vídeos no artigo abaixo, e tirem suas conclusões.

Sheherazade X Heródoto

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