quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Freud...

Teoria de Freud é respaldada por escâneres cerebrais

Cientistas da King’s College e da Universidade de Melbourne dão razão ao psicanalista ao apontar lembranças reprimidas como causa da histeria

Jason Gale, da 
Foto do psicanalista Sigmund Freud
Sigmund Freud: ciência comprava teoria de histeria do psicanlaista
Melbourne - Sigmund Freud talvez tenha tido razão ao apontar lembranças reprimidas como causa da histeria.
Cientistas da King’s College, em Londres, e da Universidade de Melbourne descobriram, utilizando escâneres cerebrais, que o estresse psicológico pode ser o responsável por sintomas físicos sem explicação, como paralisias e convulsões.
Os pacientes apresentaram diferenças na atividade cerebral quando tiveram lembranças traumáticas comparados com voluntários saudáveis em um estudo publicado na edição da revista JAMA Psychiatry do mês passado. Além de apoiar a teoria de Freud e ajudar a explicar uma das reclamações mais comuns ouvidas pelos neurologistas, a pesquisa poderia criar novas abordagens de tratamento para os pacientes cujos sintomas costumavam ser menosprezados pelos doutores no passado.
“Trata-se do primeiro artigo de que eu sou ciente que realmente mostra que eventos traumáticos prévios definitivamente podem desencadear esse tipo de resposta motora”, disse John Speed, professor de medicina e reabilitação física na Universidade de Utah em Salt Lake City, que não esteve envolvido na pesquisa. “Isso é muito estimulante”.
A pesquisa é uma das mais recentes que demonstram como dispositivos de escâner cerebral feitos por companhias como a Siemens AG, a General Electric Co. e a Royal Philips NV estão sendo usados para ajudar a desvendar sintomas neuropsiquiátricos que costumavam desconcertar os médicos.
Os cientistas utilizaram imagens de ressonâncias magnéticas (fMRI) para acompanhar mudanças no fluxo sanguíneo para áreas específicas do cérebro enquanto se perguntava aos participantes sobre seu passado, o que produziu vistas anatômicas e funcionais dos seus cérebros.
As lembranças reprimidas foram um princípio das teorias psicológicas de Freud sobre a natureza dos processos mentais inconscientes. O neurologista austríaco, que ficou conhecido como o pai da psicanálise, usou o termo repressão para descrever a forma em que eventos emocionalmente dolorosos podiam ser bloqueados fora da consciência. Este mecanismo de autoproteção, postulou Freud, podia criar sintomas psicossomáticos rotulados “histeria” na época, em um processo atualmente conhecido como conversão.
Os casos se manifestam tipicamente em forma de uma fraqueza ou paralisia em um lado do corpo, similar a um derrame. Entre os sintomas podem ocorrer convulsões não causadas por epilepsias. Os médicos nunca descobriram uma base neurológica para a condição – os cérebros, nervos e músculos dos pacientes pareciam estar normais –, o que os leva a acreditarem que os sintomas são psicossomáticos e criam a suspeita de que os pacientes estejam inventando suas doenças, disse Richard Kanaan, professor de psiquiatria na Universidade de Melbourne e um dos autores do estudo.
“Ainda é pouco entendido, até mesmo pela maioria dos médicos”, disse Speed, que tratou mais de 200 casos. “Eu tive inúmeros pacientes que me disseram que ninguém acreditava neles, ou que lhes disseram bruscamente que estavam fingindo”.
O estudo realizado por Kanaan e seus colegas da King’s College, em Londres, envolveu 12 pacientes com desordem de conversão e 13 adultos saudáveis sem a condição.
Modelo freudiano
Todos os participantes foram identificados por ter experimentado eventos estressantes na vida. Os pesquisadores empregaram fMRI para localizar as áreas com atividade cerebral quando se pediu aos participantes que lembrassem detalhes sobre essas experiências.
Nos pacientes com conversão, a lembrança pareceu ativar uma área do cérebro conhecida como o córtex pré-frontal dorsolateral esquerdo, ao passo que outras lembranças – até mesmo as irritantes – em ambos os grupos de pacientes ativaram o hipocampo, uma parte do cérebro importante para a formação das lembranças.
“Trata-se, eu acho, da primeira exploração científica de algo como um modelo freudiano, que é ignorado há tempos”, disse Kanaan, em entrevista do seu escritório no Austin Hospital de Melbourne, no qual é diretor de psiquiatria.
A abordagem de Freud para tratar os pacientes com desordem de conversão consistia em desvelar o trauma suprimido mediante a psicoterapia e ajudar a relembrar e reprocessar essas lembranças para aliviar os sintomas.
Ainda que Freud não tivesse as ferramentas para explorar os mecanismos mediante os quais podia ocorrer a desordem da conversão, ele “acertou o conceito”, disse Speed. “A conversão é simplesmente uma manifestação física muito incomum e mais grave do estresse, na qual há um bloqueio de mensagens do ou para o cérebro”.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Um teste, uma confirmação

No mundo dos coxinhas, cidadãos de bem, brancos e bem nascidos, isso não passa de uma confirmação.
Já que bandido bom é bandido morto, vai aí a confirmação de quem já nasce com o estigma estipulado pela sociedade...


De volta aos trabalhos...

Pra retomar com força todas as atividades no blog e na página do Face, nada melhor que curtir um "roquezinho" de mansinho, como diria Raul...


Aula introdutória de Moderna

Seguem os slides para as aulas introdutórias de Filosofia Moderna.

Abraços.

Thiago.














SLIDES

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Jornalismo ou terrorismo barato?


Existe uma diferença enorme entre jornalismo e discurso panfletário. Essa senhora, que só é defendida por quem não tem a mínima noção do que tá acontecendo fora do Iguatemi ou do Galeria (pra me referir só a Campinas), ou quem não tem a mínima noção do que é direita ou esquerda (ah sim, porque agora o discurso maniqueísta ganhou força como nunca, como se só tivéssemos essas duas opções representadas por PT e PSDB - falácia), não passa de um boneco de marionete. É fantástico como as pessoas compram o discurso sem nem ao menos analisar toda a situação. Isso me faz lembrar um provérbio (sei lá se chines ou tibetano): "é impossível encher um copo que já está cheio." E esse provérbio serve para os dois lados da moeda (sim, pq agora só existem dois lados...). Alguns querem dizer que ela está sendo perseguida e que a estão censurando, outros querem que ela seja proibida de manifestar suas opiniões. Quanta atrocidade ideológica. A gatinha do vídeo tão falado tem todo o direito de manifestar e panfletar em horário nobre, se a linha editorial do jornal e da emissora permitir, mas que tanto ela quanto a emissora arque com as consequências de tal panfletagem. Defendeu, ao vivo, em horário nobre, um discurso em favor da violência (e não importa contra quem, ela fez apologia à violência). Por outro lado, ela tinha seu direito e liberdade de expressão, dada pela emissora e garantida por constituição, para fazer tal coisa, do mesmo modo que quem se sentiu lesado pelo discurso racista e elitista da "jornalista" pode e deve procurar as medidas legais cabíveis. Agora será engraçado ela recorrer ao mesmo Estado que ela julgou ser falho e omisso quando se achar no direito de pedir justiça contra os que "supostamente" a estão perseguindo. Será que ninguém percebe o quanto esse discurso é conveniente? Será que esse copo tá tão cheio que as pessoas não são capazes de procurar os vídeos dela no youtube e perceber quanta contradição os discursos ideológicos dessa senhora possui? (vide somente o do Justin Bieber e esse último, já seria suficiente) Será que ninguém percebe que ela não faz jornalismo, mas está como âncora do jornal apenas para atrair ibope? (o que talvez seja o ponto principal) Será que ninguém vê que por trás dessa cortina de fumaça criada por essas marionetes (e aqui cito Rodrigo Constantino, entre outros, Lobão, etc.) o brasileiro acaba ficando sem a informação direta e fácil que jornais e revistas deveriam promover? Isso ninguém parece perceber, mas todos adoram morrer abraçados com um discurso ideológico pronto e acabado, enraizado ou na educação de berço ou na desinformação. Enfim, exagerei no tamanho do post, queria só colocar o artigo abaixo pra que os "amigos" pudessem tirar suas conclusões sobre o modo adequado de se fazer jornalismo e a necessidade desesperada de ganhar ibope às custas da desinformação e transmissão de ideologias retrógradas. Isso me fez lembrar aquele vídeo do Diogo Mainard, no qual toma uma lavada da Luiza justamente porque o copo dele tá tão cheio dele mesmo que ele sequer foi capaz de buscar as informações corretas sobre o que achava que sabia estar falando... 

Acho que o ponto principal de toda a discussão que está envolvendo ela e ainda poderá envolver, a saber, é o que consideramos jornalismo e jornalista? Ela não faz jornalismo, embora tenha se formado para tal, ela apenas emite opinião subjetiva e panfletária sobre todo e qualquer tipo de assunto. Será que isso não causa estranheza às pessoas? Agora tem a turminha de defesa dessa esclerosada que acha que a discussão passa pela liberdade de expressão dela. Ora, essa não é a discussão. Ela pode manifestar sua opinião (eu mesmo disse isso desde o início de minhas críticas a ela), mas ela deve saber o limite entre manifestar opinião e perverter esse direito garantido pela constituição ao incitar a violência em horário nobre. Imagina a quantidade de pessoas que não deve ter se sentido no direito de, agora, matar, encarcerar, torturar em nome dos chamados "cidadãos de bem" (aliás, fico curioso com essa expressão, quem define o que é cidadão de bem?). Enfim, o que está rolando de comparações falaciosas, análises impróprias e o foco central se perde não é pouco: ela não faz jornalismo, ela pode manifestar suas opiniões, mas ela, assim como a linha editorial do jornal que permite que ela faça, deve arcar com as consequências do que é dito a título de opinião. Mas cegueira intelectual é assim mesmo, os defensores dela estão tão fascinados com as opiniões sem fundamento dela que não adianta colocar os vídeos provando por A + B que ela não faz jornalismo e é contraditória, não faz a mínima diferença. todos vão querer usá-la como manobra política para defender um dos lados da moeda política atual no Brasil. No final, uns vão querer a cabeça dela, outros vão querer colocar ela numa redoma, outros vão querer apenas que ela tenha o reconhecimento devido (panfleteira) e pague pelo que diz (incitou a violência, responda judicialmente).
Pra terminar, lembrei de uma coisa. Como de costume nas fala dela, ela não faz jornalismo, mas adora expor números para incrementar e fazer seus argumentos parecerem tão convincentes. Eu só não entendi porque ela ficou triste (ou revoltada) quando disse que 80 % dos casos de homicídio no Brasil são arquivados. Ela deveria ficar feliz, uma vez que a maioria esmagadora desses casos é de negros e pobres (será que ela sabia disso?), vide o vídeo que está rolando com o rapaz assassinado à queima roupa em Belford Roxo. Fica a pergunta, Sheherazade, pq a senhora se importaria com mais um "marginalzinho"?


Pra finalizar, fica a pergunta: quem vai livrar o Brasil desse quadro político maniqueísta que os panfleteiros criaram?

Confiram o link e os vídeos no artigo abaixo, e tirem suas conclusões.

Sheherazade X Heródoto

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Em um mundo possível..., paralelo...

Nem vou comentar muito, e antes que digam que a analogia é falsa, não é. É possível imaginar, repito, imaginar mundos possíveis distintos do nosso, onde regras de convivência seriam distintas. Então, imaginem um mundo paralelo, onde o que foi retratado no vídeo abaixo acontecesse...

Se não te incomodar, tenho sérias dúvidas sobre sua capacidade de se compadecer com a dor alheia...



Campanha do bom senso...

Não que eu confie no Conar, mas a campanha é bem pertinente. Devo admitir, rede social permite a veiculação de informações de todo tipo, muitas delas úteis, claro. Por outro lado, o que o face e o youtube tem de bom nesse sentido, têm também de discursos mal formulados e denuncias vazias. Os videos mostram bem isso.