sexta-feira, 21 de junho de 2013

Editando

Logo, logo colocarei aqui as fotos tiradas na manifestação desta quinta feira, 20/06/13. Estou editando algumas fotos, e correndo com correções. Então peço paciência aqueles alunos que pediram as fotos, entre outros.

Abraços


Thiago

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Descrição quase perfeita...

Só faltou falar do tempo que ele NÃO passa corrigindo provas e trabalhos, pois o filósofo não dá aulas, heheh.



segunda-feira, 17 de junho de 2013

Mais um...

Mais esclarecimentos em vídeos. Eu mesmo não estou em condições de escrever algo agora (trabalho, etc.), mas posso fazer uma pequena parte, repassando as informações necessárias. Não vou usar os antigos clichês, mas gostaria de manifestar meu apreço pelo movimento, e pelo direito à liberdade civil. Eu não assinei o contrato, mas estou abarcado por ele, e até onde sei, tenho direito de protestar, já a mídia, tem seus meios para manipular...





pmpaulista



dizem

domingo, 16 de junho de 2013

Ao vencedor as batatas...

Comparem todos os vídeos, e tirem suas próprias conclusões...















Depois leiam o artigo...



A gota que faltava

Alexandre Versignassi 12 de junho de 2013
Para entender melhor o que está acontecendo na rua, imagine que você é o presidente de um um país fictício. Aí você acorda um dia e resolve construir um estádio. Uma “arena”.
O dinheiro que o seu país fictício tem na mão não dá conta da obra. Mas tudo bem. Você é o rei aqui. É só mandar imprimir uns 600 milhões de dinheiros que a arena sai.
Esses dinheiros vão para bancar os blocos de concreto e o salário dos pedreiros. Eles recebem o dinheiro novo e começam a construção. Mas também começam a gastar a grana que estão recebendo. E isso é bom: se os caras vão comprar vinho, a demanda pela bebida aumenta e os vinicultores do seu país ganham uma motivação para produzir mais bebida. Com eles plantando mais e fazendo mais vinho o PIB da sua nação fictícia cresce. Imprimir dinheiro para construir estádio às vezes pode ser uma boa mesmo.
Mas e se houver mais dinheiro no mercado do que a capacidade de os vinicultores produzirem mais vinho? Eles vão leiloar as garrafas. Não num leilão propriamente dito, mas aumentando o preço. O valor de uma garrafa de vinho não é o que ela custou para ser produzida, mas o máximo que as pessoas estão dispostas a pagar por ela. E se muita gente estiver com muito dinheiro na mão, essa disposição para gastar mais vai existir.
Agora que o preço do vinho aumentou e os vinicultores estão ganhando o dobro, o que acontece? Vamos dizer que um desses vinicultores resolve aproveitar o momento bom nos negócios e vai construir uma casa nova, lindona. E sai para comprar o material de construção.
Só tem uma coisa. Não foi só o vinicultor que ganhou mais dinheiro no seu país fictício. Foi todo mundo envolvido na construção do estádio e todo mundo que vendeu coisas para eles. Tem bastante gente na jogada com os bolsos mais cheios. E algumas dessas pessoas podem ter a idéia de ampliar as casas delas também. Natural.
Então as empresas de material de construção vão receber mais pedidos do que podem dar conta. Com vários clientes novos e sem ter como aumentar a produção do dia para a noite, o cara do material de construção vai fazer o que? Vai botar o preço lá em cima, porque não é besta.
Mas espera um pouco. Você não tinha mandado imprimir 600 milhões de dinheiros para fazer um estádio? Mas e agora, que ainda não fizeram nem metade das arquibancadas e o material de construção já ficou mais caro? Lembre-se que o concreto subiu justamente por causa do dinheiro novo que você mandou fazer.
Mas, caramba, você tem que terminar a arena. A Copa das Confederações Fictícias está logo ali… Então você dá a ordem: “Manda imprimir mais 1 bilhão e termina logo essa joça”. Nisso, os fabricantes de material e os funcionários deles saem para comprar vinho… E a remarcação de preços começa de novo. Para quem vende o material de construção, tudo continua basicamente na mesma. O vinho ficou mais caro, mas eles estão recebendo mais dinheiro direto da sua mão.
Mas para outros habitantes do seu país fictício a situação complicou. É o caso dos operários que estão levantado o estádio. O salário deles continua na mesma, mas agora eles têm de trabalhar mais horas para comprar a mesma quantidade de vinho.
O que você fez, na prática, foi roubar os peões. Ao imprimir mais moeda, você diminuiu o poder de compra dos caras. Inflação é um jeito de o governo bater as carteiras dos governados.
Foi mais ou menos o que aconteceu no mundo real. Primeiro, deixaram as impressoras de dinheiro ligadas no máximo. Só para dar uma ideia: em junho de 2010, havia R$ 124 bilhões em cédulas girando no país. Agora, são R$ 171 bilhões. Quase 40% a mais. Essa torrente de dinheiro teve vários destinatários. Um deles foram os deputados, que aumentaram o próprio salário de R$ 16.500 para de R$ 26.700 em 2010, criando um efeito cascata que estufou os contracheques de TODOS os políticos do país, já que o salário dos deputados federais baliza os dos estaduais e dos vereadores. Parece banal. E até é. Menos irrelevante, porém, foi outro recebedor dos reais novos que não paravam de sair das impressoras: o BNDES, que irrigou nossa economia com R$ 600 bilhões nos últimos 4 anos. Parte desse dinheiro se transformou em bônus de executivo. Os executivos saíram para comprar vinho… Inflação. Em palavras mais precisas, o poder de compra da maioria começou a diminuir. Foi como se algumas notas tivessem se desmaterializado das carteiras deles.
Algumas dessas carteiras, na verdade, sempre acabam mais ou menos protegidas. Quem pode mais tem mais acesso a aplicações que seguram melhor a bronca da inflação (fundos com taxas de administração baixas, CDBs que dão 100% do CDI…, depois falamos mais sobre isso). O ponto é que o pessoal dos andares de baixo é quem perde mais.
Isso deixa claro qual é o grande mal da inflação: ela aumenta a desigualdade. Não tem jeito. E esse tipo de cenário sempre foi o mais propício para revoltas. Revoltas que começam com aquela gota a mais que faz o barril transbordar. Os centavos a mais no ônibus foram essa gota

E você lendo a Veja, "óia" menino...

sexta-feira, 14 de junho de 2013

É bem assim..., e faz tempo.


Uma hora, o sistema vai falhar...

E pode ser a qualquer hora, hehehe, mas se o café estiver do lado, e o som estiver ligado, ainda dá pra segurar...




Mais um...





Tudo que sobe, tem que descer. A terceira lei de Newton, também conhecida como Lei da Ação e Reação diz: “Se um corpo A aplica uma força sobre um corpo B, esse corpo aplicará simultaneamente uma força de igual intensidade e direção, mas no sentido contrário, sobre o corpo A”.



quarta-feira, 12 de junho de 2013

Pra quem não conhece... carinhoso e a valsa rosa...

Pra quem não conhece a origem da letra, que não é do Pixinguinha, que fez o arranjo, cabendo a João de Barro completar com uma letra sensacional, simples, mas sensacional. Aproveitem o ensejo, e escutem...




HAHAHAHAHAH

O título do post não poderia ser outro, só rindo... Mas tá ai a informação. Quem sabe não é mais uma daqueles pesquisas irrelevantes? Do contrário, como dizemos lá em Minas, "to lascado!"


As 10 profissões menos promissoras

Amanda Previdelli | 10/06/2013

A revista americana Forbes, levando em consideração o mercado de trabalho nos Estados Unidos,fez um ranking com as dez profissões menos promissoras.
Foram usados quatro critérios: salário dos recém formados, salários dos profissionais mais experientes, taxa de desemprego entre recém formados e taxa de desemprego entre profissionais mais experientes.
A pesquisa considerou recém formados os jovens entre 22 e 26 anos, e os mais experientes, os profissionais com idades entre 30 e 54 anos.
Confira abaixo as dez profissões menos promissoras:
  1. Antropologia e Arqueologia
  2. Artes relacionada a vídeo e fotografia
  3. Artes plásticas
  4. Filosofia e teologia
  5. Artes
  6. Música
  7. Educação física
  8. Design gráfico
  9. História
  10. Literatura e letras


Não sei porquê, mas fiquei preocupado...

terça-feira, 11 de junho de 2013

Pra descansar a cabeça

Um videozinho só pra relembrar..., e relaxar, porque fim de semestre é fogo.

Abraços

Thiago


                                         





segunda-feira, 10 de junho de 2013

Não há nada de novo no reino dos porcos (3)

Seguindo a linha de textos já postados neste blog, os quais vocês podem conferir aqui, aqui e aqui, posto mais um texto para a apreciação dos leitores. Em se tratando do reino dos porcos, onde os macacos governam, nada pode nos surpreender mais...

Abraços

Thiago




A nova cultura de informação (continuação)


Outra noite, antes de deitar, assistia a um desses programas da madrugada e não pude deixar de notar um velho ditado utilizado pela nutricionista que tentava justificar seu argumento, a saber, “você é o que você come"! Não discutirei os argumentos da nutricionista que pretendia defender a ideia de uma alimentação saudável livre de excessos e tudo mais, e nem serei sarcástico o suficiente para dizer que se como somente folhas eu sou um vegetal. Não é esse o ponto a discutirmos aqui, mas a sabedoria popular que é capaz de expressar em um simples ditado situações tão peculiares. Se lembrarmos bem do argumento que utilizei no primeiro texto para justificar a aceitação acrítica da informação recebida e da analogia para representar tal aceitação, veremos grande semelhança com o ditado aqui referido. A nutricionista defendia a ideia de que uma pessoa cuja alimentação é baseada em grande quantidade de gordura e carboidratos não será outra coisa senão a expressão física desse tipo de alimentação, em outras palavras, uma pessoa com excesso de peso e colesterol alto. Nesse sentido, pode-se dizer tranquilamente que essa pessoa é o que ela come. Pra não deixarmos os fanáticos por carboidratos ofendidos, lembro que ela também citou a alimentação daquelas pessoas que não fornecem a quantidade básica necessária de carboidratos e gordura para o corpo, o que se manifesta fisicamente neste, dando-nos o direito de dizer que essa pessoa é justamente aquilo que ela come (ou aquilo que ela não come, nesse caso). Tendo essa referência sido estabelecida para auxiliar minha analogia, uma vez que nem tenho capacidade de adentrar em uma discussão sobre qualidade de alimentação (a minha não é lá essas coisas), vejamos a relação entre os três pontos anunciados: a nova cultura de informação, o ditado citado e o argumento da nutricionista. De início preciso admitir que me causa um certo desconforto querer levar a cabo essa tripla analogia, pois não acredito que sairei dela ileso, mas não posso furtar aos interessados o desfecho dessa perigosa empreitada. A princípio a primeira analogia que se manifesta, e aquela bem aparente, dados os argumentos já postos, é a de que “nós somos a informação que ‘engolimos’”, ou, se os mais sensíveis intelectualmente preferirem, "nós somos a informação que nos é colocada goela abaixo". Cotejemos a propaganda. Não que eu queira me gabar, mas me considero um razoável apreciador de cerveja (infelizmente não me pagam para isso), mas uma coisa que me causa grande espanto é a propaganda da cerveja. Às vezes sinto uma imensa vontade de me levantar da poltrona pegar o telefone e chamar os amigos para um churrasco regado a caixas de skol cada vez que vejo várias de suas propagandas, tão bem elaboradas, tão convincentes e tão bem desenvolvidas, mas com um produto da mais baixa qualidade. Pergunte a qualquer "botequeiro" que se preze e ele te dirá: "skol é água pura!". Mas mesmo assim a maior parte da população que bebe a cerveja popular (sim, porque esse tipo de cerveja é popular) bebe skol. Nossos jovens, se é que posso chamá-los de nossos, já iniciam sua carreira social com a latinha de skol na mão, que propicia maior status e aceitação do que uma latinha de Baden. A propaganda exerce o seu papel muito bem, e ao consumidor cabe exercer o seu. Logo, retomando o princípio do ditado, aquele que bebe skol é um péssimo "bebedor de cerveja", dada a baixa qualidade da mesma (por outro lado ele pode ser considerado como um ótimo consumidor da falsa propaganda). As analogias não param por ai, e o tipo propaganda também não. Aliás, para não perder o horizonte estabelecido pela tripla analogia, o conceito de propaganda deve ser ampliado, assim com foi o de cultura de informação em nosso post anterior. Melhor ainda, essa ampliação do conceito de propaganda aqui pretendida deve estar contida dentro daquela concepção de nova cultura de informação, que como veremos não é nada nova, apenas o reconhecimento como tal se mostraria novo. Poderíamos retomar vários eventos históricos para justificar o argumento, como a máquina de propaganda criada pelo movimento do nacional-socialismo da Alemanha de Hitler, ou o período de ditadura no Brasil e sua censura, entre outros. Não há como negar, informação, em sua acepção mais ampla, é sempre repassada, de um jeito ou de outro, de cunho político ou religioso, mercadológico ou anti-consumista. A pergunta é: "você é o que você come?" Eu mesmo tenho medo de minha resposta. Mas não podemos deixar de finalizar a tríplice analogia (se é que se poderia julgar ser possível fechá-la em tão breves palavras). Como a nutricionista havia dito em sua entrevista, o indivíduo manifestaria fisicamente o alimento ingerido, do mesmo modo acreditamos acontece com aquela esponja acrítica, a qual é o retrato fiel do alimento ingerido. Assim foram os nazistas, assim são os radicais religiosos, e não só muçulmanos, mas cristãos, judeus, etc., assim são os ávidos por consumo, na triste e amarga ilusão vendida de que no ato da compra a satisfação existencial estará garantida, entre outros. Se uma simples propaganda de um belo carro com uma bela mulher consegue comover e compelir o homem moderno a assumir aquilo como um princípio de vida, imagine o que propagandas milenares fundadas em mentiras que mexem com o imaginário do homem. Não é simples romper com esse ciclo imposto por essa cultura de informação desde os primórdios do homem, e por mais que seja indesejado por essa sociedade estática que pretende se fundar em mentiras, é necessário que haja questionadores, mesmo que sejam aqueles que façam simples perguntas como: O QUE É QUE VOCÊ COME?



Bonus track
Adoro esse vídeo



quarta-feira, 5 de junho de 2013

Uma poesia como martelo...

Uma centelha...

Thiago Oliveira





Há poucas horas, ele havia visto a centelha. Imaginando que nada mais fosse que uma fagulha solitária,

 resfolegou e meneou-se em direção do costume. Nada que um belo gole de candura pudesse confirmar. 

Mas a candura ausentou-se, e o menear queixou-se. E da queixa veio a querela. Não como as outras e 

passadas, mas como a de sempre, como a nova, como a que irrompe e rompe o compasso, não como as 

outras, mas como agora. Como é chistoso o tempo, como é singular a ampulheta. Seu consumir não respeita 

um horário. O tempo não deve satisfação a ninguém, nem mesmo ao espaço. E dessa forma, o marchante 

contado atropelou o rogado, que ao se ver em si, já vislumbrava a centelha, em contornos de chamas 

fulgurais. Como é fatídica a sina daquele que se consome! Nada lhe resta a não ser sentir o dessabor de si 

mesmo, nada lhe a resta a não ser aceitar as horas. E com o tempo, a centelha se espalha. De fagulha à 

chama, basta quem clama! E assim a sina se fez. Com o fogo consumindo cada centímetro de sua alma, 

olhou para dentro, e não viu aquela antiga companheira calma, a razão. Perdeu-a, e com ela foi-se a última 

gota capaz de aplacar a chama, que de centelha, só tinha um traço...