Estudos demonstram que o uso do Facebook reduz o nível de bem-estar e satisfação com a vida
Mais de 500 milhões de pessoas utilizam o Facebook diariamente. E, até o momento, pouco se sabe sobre a influência do seu uso na qualidade de vida e bem-estar do indivíduo.
Um estudo publicado pela Public Library of Science e conduzido por pesquisadores das Universidades de Michigan e Belgium, trouxe à luz as consequências do uso do Facebook, mostrando que quanto mais alguém usa o Facebook, menos satisfeito é com a vida.
Nesta pesquisa 82 usuários do Facebook, com idade próxima aos 20 anos, tiveram suas atividades monitoradas no decorrer de duas semanas. Diariamente, cinco questionários eram enviados por mensagens de texto aos voluntários, de modo a identificar, momento a momento, o quão satisfeitos eles estavam com suas vidas e o nível de bem-estar. Ainda, no questionário foram observadas as interações diretas com outras pessoas, através do telefone ou pessoalmente.
O estudo concluiu que quanto mais um indivíduo usa o Facebook, menor o seu nível de bem-estar e satisfação com a vida no intervalo de dois questionários. Por outro lado, interações diretas com outras pessoas apresentaram características positivas e levam as pessoas a se sentirem melhores ao longo do tempo.
Ainda, foi constatado que o sexo, o tamanho da rede social, motivação pessoal para o uso do Facebook, nível de solidão, depressão ou autoestima não tiveram influência no resultado. Porém, foi identificado que as pessoas tendem a usar o Facebook quando estão se sentindo solitárias.
Outro estudo, conduzido pela Universidade de Humboldt e a Universidade Técnica de Damstadt, aponta uma das causas dos efeitos negativos do uso da rede social. Segundo este estudo, realizado com 584 usuários, com a faixa etária próxima aos 20 anos, o sentimento mais comum ao se usar o Facebook é a inveja.
Contudo, nenhuma das pesquisas indicam se os efeitos negativos são válidos para outras faixas etárias.
Editor: Lenon Mendes
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